domingo, outubro 22, 2006

Dia Mundial das Missões

A caridade é a alma da missão

"O amor que Deus nutre por cada pessoa constitui o coração da experiência e do anúncio do Evangelho, e aqueles que o acolhem, tornam-se, por sua vez, testemunhas."
Bento XVI

terça-feira, outubro 17, 2006

Leituras

Deus mora nos lábios de quem reza

[...] esse rio que hoje se chama Zambeze, nem sempre teve nome. Era simplesmente chamado de "o Rio". Os restantes cursos de água careciam de nome. Aquele não, pois não se comparava a nenhum outro no mundo. Nunca secava, nunca se podia atravessar e não tinha lugar onde desaguasse. Os que ali nasceram, juntavam honra e palavra, dizendo:
- Juro pelo rio!
Os portugueses deram-lhe nome de Zambeze porque ouviram falar dos kasambabezi, que eram aqueles que conheciam as artes de atravessar o rio e dominavam os segredos da água. Eles eram os descendentes dos atravessadores das águas.
- Diga-me uma coisa, perguntou a brasileira, há mesmo um deus que mora no rio?
- Deus mora nos lábios de quem reza.
Mia Couto, O outro pé da sereia

domingo, outubro 15, 2006

A caridade, alma da missão

Mensagem de Bento XVI para o Dia Missionário Mundial 2006

Na mensagem para Dia Missionário Mundial, que se celebra a 22 de Outubro, o papa Bento XVI escolheu como tema: “A caridade, alma da missão”. Inspirando-se na sua encíclica, Deus é Amor, Bento XVI diz que quando a missão não se orienta para a caridade, quando não provém de um profundo gesto de amor divino, corre o risco de reduzir-se a uma simples actividade filantrópica e social.
A mensagem salvífica pode-se sintetizar nas palavras de São João: “Nisto se manifestou o amor de Deus para connosco: em ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por Ele." (1 Jo 4,9). O mandato de difundir o anúncio deste amor foi confiado por Jesus aos Apóstolos depois da sua ressurreição. Hoje, “a Igreja continua esta mesma missão, que constitui, para todos os fiéis, um compromisso irrenunciável e permanente”.
“Ser missionários - escreve o papa - significa inclinar-se, como o bom samaritano, às necessidades de todos, especialmente dos mais pobres e carenciados, pois quem ama com o coração de Cristo não busca o próprio interesse, mas unicamente a glória do Pai e o bem do próximo. Aqui reside o segredo da fecundidade apostólica da acção missionária, que ultrapassa fronteiras e culturas, alcança os povos e se difunde até aos confins do mundo.”