sábado, maio 27, 2006

Advertências

[sobre a oração]


Não sejas presumido: não pretendas que a tua oração se faça de palavras inéditas e de músicas desconhecidas.
Quando a arte ou a oração buscam o inédito ou o obscuro caiem no extravagante.
Evita o eu, a não ser nas orações de arrependimento; repete frequentemente o nós, que é a oração da Igreja. Reza os salmos e as orações litânicas. Se cantares, canta as músicas antigas. Não tentes desencarreirar da salmodia gregoriana, pois acabarás no tango.


G. Torrente Ballester, in Compostela y su ángel